Dica 1:
Não fique parado, venda mais!

- Enfrentando a crise sem choro nem vela


O mundo mudou e uma das principais mudanças ocorreu no consumidor. Há mais de trinta anos, a opinião dos consumidores não era tão importante. Nas décadas de 70 e 80 a demanda superava a oferta. Era o mundo dos fornecedores. Na maioria dos casos, para alguma empresa fazer sucesso bastava ter boa localização. O limite da expansão dos negócios era regional e o objetivo da estratégia de marketing visava transformar a empresa numa opção local.

Naquela época, a concorrência não era tão acirrada, as barreiras existentes na importação limitavam a entrada de novos produtos e as dificuldades nos meios de transportes e nas comunicações restringiam o consumo.

No final dos anos 90 o lançamento de novos produtos ganharam importância e o formato da empresa era definido pela segmentação e exclusividade. A expansão das empresas deixou de ser regional e passou a ser nacional. A estratégia de marketing visava oferecer produtos diferenciados e a palavra de ordem era o "posicionamento".

No novo milênio, com os efeitos da globalização, o consumidor passou a ser o alvo de muitos concorrentes e o formato da empresa buscava oferecer atenção total ao cliente incluindo a oferta de várias alternativas de marcas, produtos, meios de consumo, modalidades de pagamento etc.

Desde a crise econômica de 2008 a globalização mostrou que o mundo pode se transformar na velocidade da luz. O formato das empresas precisa ser capaz de resistir e se modificar diante das rápidas mudanças no mercado.
A estratégia de marketing precisa descobrir oportunidades que surgem com as alterações de comportamento do consumidor.

O consumidor mudou?

AO CONTRÁRIO
de antigamente, quando uma empresa oferecia produtos e serviços baseada em sua própria experiência, hoje é necessário atenção redobrada para decifrar o público alvo, que muda de opinião na velocidade da luz. As redes sociais, a facilidade nas comunicações e outros avanços tecnológicos permitem o surgimento de novos canais de vendas, novas experiências de consumo e novos grupos de consumidores, cada vez mais segmentados.

Os próximos anos certamente intensificarão a complexidade dos modelos de varejo e a participação de canais alternativos no composto de marketing. Novos dispositivos portáteis como os smartphones, tablets, ultrabooks, robótica, novos canais de vendas e mudança na experiência de consumo, forçarão a revisão das antigas estratégias de vendas. Imagine, por exemplo, seu carro avisando sobre a proximidade de um posto de combustível e a oportunidade para você experimentar um novo refrigerante. Imagine seu smartphone avisando que a sessão de teatro ou cinema que você está aguardando vai começar, com mensagem do patrocinador. Ou imagine sua TV reconhecendo sua face na frente da tela e veiculando programação com publicidade direcionada para você! Sonho ou realidade?

ESSE NOVO CONCEITO terá uma conotação cada vez mais ampla, pois a evolução tecnológica permite a convergência de diversas formas de vendas. A possibilidade de estabelecer uma comunicação mais íntima e rápida entre o consumidor, sua empresa e seus fornecedores, cria novos produtos e serviços visando essas novas oportunidades. Você pode agregar valor aos seus produtos e serviços aproveitando novos canais de relacionamento, novos desejos e experiências de consumo. A busca de novas ideias para sua empresa é o seu maior desafio hoje!

As estruturas e o planejamento rígido ficaram no passado. O cliente está no controle e é preciso acompanhar suas rápidas mudanças... Sempre!.

Continue lendo: - Como enfrentar a crise sem choro nem vela!


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